O artigo visa redimensionar a importância da arbitragem coletiva de consumo numa projeção de futuro, a partir da atuação concertada e estrategicamente responsável das associações representativas de defesa do consumidor no bem sucedido modelo arbitral espanhol, a partir de pesquisa bibliográfica nacional e estrangeira, de modo que seja possível assimilar as virtudes de uma cultura jurídica não exclusivamente dependente do já combalido modelo judicial de soluções pulverizadas para os crescentes conflitos de consumo, mas ao contrário, que instigue a renovação legislativa em prol de modelos paralelos, de repercussão coletiva e, muitas vezes, até mais eficazes para o aperfeiçoamento da relação de consumo.